Eu me contradigo.
Meu corpo se contradiz.
Meu corpo sou eu.
Eu me contradigo.
Eu sou meus opostos, minhas
ambivalências, minhas ações e desistências, minhas dúvidas e verdades.
Eu sou o fazer e desfazer que meu
corpo elegeu como dinâmica, como meio de estar no mundo.
Meu corpo brinca.
Brinca com a condição de impermanência.
Cria e volta atrás, estranha e reconhece, distrai e concentra.
Se sei das minhas npersonas e gosto disso, por que olhar
de forma diferente para o desejo do meu corpo também não ter certezas? Somos um
múltiplo.
Junho 2012
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